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Nothing compares:
Alimentamo-nos de nossos próprios pedaços e cada dedo partido na tábua de carne sangra palavras escritas em Braille impressas nos rostos sem olhos de cada cidadão de pé no vagão. Estações lotadas. Pressa derruba pessoas com pressa, não há tempo, sem ajuda os tapetes de carne se avolumam e fazem com que você suba cada vez mais e mais e mais e mais enquanto mais jovens se esforçam pra manter os melhores sapatos brilhando com a língua já seca
Uma plateia muda feita de sangue e papelão aplaude com silêncio.
Os que caminham vão chegar ao cume da montanha, aos pés do sol, eles ficarão cegos. Suas línguas terão cheiro de coração de galinha.
Tudo vai.
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