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Tomei aquele expresso às pressas, queimei a língua.
Dor de cabeça.
As buzinas berrando na Rio Branco. Corri pela 7 de setembro até chegar ao prédio do escritório.
Comecei pelo bom dia(sorrindo).
Fora uma noite ,digamos, complicada, não daria pra explicar as olheiras e a dispersão. Dor nas costas. O relógio marcava 9:16. Atrasado. Uma pilha de notas pra registrar. Seriam longas horas.
O primeiro cigarro do dia com André:
"Porra, tô rouco de tanto chupar pau", ele disse
"Hahaha, então pega leve no cigarro", respondi.
"É, sai com o carinha ali do bistrô que tinha te falado."
"Ah, é?"
"Falei pra você, esses mais quietinhos costumam ter a pegada!"
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