top of page

O vazio que profana nossos olhos se espalha como um rastilho de pólvora em nossos cérebros. Pupilas sendo mortas pela luz constante e florescente que nos traz paz. Não queremos mais andar. Pernas dobradas tornam-se inchadas e vermelhas. Até que as veias explodam. Arregalando os olhos, sonhamos, escrevemos e lemos nossas vidas cobertas por cores antinaturais. Autores consagrados e sobressaltos de lembrança. Triste constatar que escrevo tão melhor do que falo.

bottom of page